Uma manhã difícil...

E tudo se encaixa perfeitamente bem! Minha vontade de ontem de olhar meus álbuns de fotos de quando eu era criança com o dia de hoje. Com a manhã de hoje, na verdade. Com essa vontade louca que eu sinto de apenas voltar a ser criança. De pegar meu cobertor verde e ir para o sofá assistir desenhos. Aquele cobertor que hoje, não me cobriria por completa. E era ótimo! Eu imaginava meu futuro de todas as formas possíveis, menos do jeito que está agora...
Não estou dizendo que minha vida está uma droga, não! Longe disso. Só estou dizendo, que hoje, eu gostaria de não ter acordado. Pelo menos não ainda...
A água do chuveiro estava quentinha e aconchegante demais para eu ter saído de lá. A música me embalava e eu tinha vontade de escorrer pelo ralo. De aparecer em um outro lugar, com outras coisas para pensar, para me preocupar.
Mas não foi assim. A realidade é aqui e agora! E eu vou lá estudar, porque meus caros leitores, o conhecimento é a única coisa que não podem lhe roubar...

Juuh

Sou sem coração?!

Sem coração, eu?! Ok, me ofendi ouvindo isso. Ouvindo alguém com pena de mim por ter me tornado uma pessoa sem coração. Mas eu não acredito que seja total verdade. Meu coração continua aqui, batendo dentro de meu peito. E meus sentimentos, bem, eles também continuam aqui. Toda a minha fragilidade e ingenuidade também continuam aqui. Não é porque eu não as demonstro mais, que eu tenha me tornado uma pessoa sem coração. Eu só estou cuidando melhor de mim.
Se eu realmente fosse sem coração, não estaria preocupada com essa minha nova fase de desamor. Não exatamente desamor, talvez de desapego. Sim, ótima definição! Eu estou desapegada. E isso me preocupa um pouco, porque nunca fui assim. Sempre fui muito apegada aos amores da vida e a toda dor que eles me causavam e agora eu estou apenas vivendo. É ruim não sentir aquele friozinho na barriga, confesso, mas eu estou bem e é o que importa para  mim!

Juuh

"Não se apega, não" -Izabela Freitas-

"Aquele que consegue colocar o desapego em prática atinge um estado de paz interior e tem a consciência limpa de que deixou o passado onde ele deveria estar: no passado. E que o presente é sempre um presente. E que o futuro vai vir recheado de novidades e sensações novas. Não se apegar não é ser indiferente à vida. É ter o conhecimento de que o sofrimento chega, mas um dia deve partir. Não podemos dar abrigo ao sofrimento nem permitir que ele faça de nosso coração sua casa permanente. Não é certo. Superar é preciso. Levantar-se mais forte é essencial. A vida é uma eterna roda gigante. Ora estamos em cima, ora estamos embaixo. Tudo na vida é mutável, tudo mesmo, inclusive nós. Por isso precisamos aprender a “deixar ir”. Nada é para sempre, por mais que queiramos que seja. Veja bem, nem as princesas são para sempre. Por isso precisamos viver todos os dias como se fossem os últimos. Com intensidade, sinceridade e amor no coração. Precisamos desfrutar cada sorriso, cada olhar, cada instante, porque nunca se sabe quando precisaremos deixá-los ir, para que novas coisas possam vir. Eu entendi que o passado não existia mais e que ele só existia dentro de mim com uma única finalidade: me destruir aos pouquinhos. Quanto mais eu insistisse em segurá-lo, uma parte de mim morreria. E eu deixei que ele se fosse. E que o presente chegasse. Respirei fundo, não foi fácil. Contudo, eu precisava soltar as mãos daquilo que estava me retendo. O desapego é saber a hora de se despedir de coisas que não têm mais espaço na sua vida."

Espero em breve voltar a criar textos...

"O que seria dos começos se não existissem os finais?!"

Meu rosto embaçado no reflexo do espelho significa que eu estava chorando, confesso. Mas confesso também que agora eu tenho maturidade suficiente para saber que era preciso.
Sim, eu gostaria de ter pulado a parte da dor, da aflição e do desespero, mas não foi possível. E não estou falando que estes sentimentos se foram, pelo contrário. Eu só estou mais disposta a afasta-los de mim. A não deixá-los interferir em minha vida. Eu estou disposta a não ficar pensando muito, em me distrair e tomar um rumo novo para minha vida.
Está sendo difícil, claro. Mas eu já sabia que uma hora ou outra isso iria acontecer. Teríamos que nos afastar. Era inevitável. Porém, uma gota, minúscula, de esperança ainda governava meu coração.
E no meio de toda essa confusão sentimental, me surge novas ideias, novos projetos e uma nova vida, com toda a certeza.
Não vou mais abandonar o blog, só não terei mais tempo para atualiza-lo sempre.
Enfim, nada é por acaso.

Juuh

Quantos desastres cabe nas minhas mãos?!

A questão não é quantos desastres cabe nas minhas mãos, mas sim até quando irei suportá-los. E cá entre nós, acho que não consigo mais.
Meu coração está doendo, minha garganta fechada e eu mal consigo respirar. Odeio quando meu psicológico me trai assim, quando eu mais preciso ser forte.
Eu pensei em não escrever, mas me senti tão sufocada em não ter ninguém para falar. Apaguei mil vezes, mil começos e talvez eu apague este também.
Não queria que você lesse, mas acho que vai. Assim como não queria que dissesse adeus, mas acho que dirá
Eu não queria dizer e acho que não vou.
Mas talvez, eu diga um até logo, para você e para o blog. Afinal, são Rastros de [...] você sabe.

Juuh

O que é a realidade?

Eu fico pensando sem parar nisso, porque de fato tudo entre nós parece um sonho. Eu me sinto em uma dimensão totalmente diferente com você, um lugar só nosso onde eu posso viajar e continuar aqui. Onde eu posso estar presa em seus braços mas ao mesmo tempo continuar livre.
É uma realidade totalmente diferente para mim. Uma realidade que me deixa feliz. Que me faz transbordar!
Porque é só com você que posso fazer as loucuras que imagino. Que posso rir desesperadamente por nada ou por tudo que você fala. É só com você que posso olhar para aquela lua incrível de ontem e me sentir perto dela, a ponto de tocá-la. Porque só você me faz delirar. E eu me apaixono cada vez mais por esse delírio.
E que realidade é essa meu Deus?! Só pode ser um sonho mesmo. E olha, não quero acordar nunca!

Juuh

Poema antigo que deu vontade de postar...

Um homem com rosto de moleque e olhar de menino!
Um olhar que cativa, que encanta, que fascina!
Uma boca que atenta, que chama, que abomina!
Um abraço que acalma, que protege, que delira!
Um carinho que me deixa com jeitinho de menina!

Uma vida para mudar, outra para viver
Esse cara com jeito de menino me faz enlouquecer
É um desejo que me invade
Uma vontade que me alucina
De para sempre, ser sua menina

Uma aventura que me apaixona
Um coração que me acolhe
Lábios que me consome
Mas uma decisão que me apavora.

Juuh

Caminhando...

Leiam se possível ouvindo: https://www.youtube.com/watch?v=JckrXIL4tW4

O som do violino me acalma. A batida me instiga a viver alguma aventura...
Lá fora está ventando. Meu cabelo ficou um pouco atrapalhado, mas eu gostaria que o vento estivesse mais forte. Para me envolver melhor, como se fosse um abraço. Para eu me sentir acolhida.
Estar em casa é sempre bom, mas hoje eu gostaria de ainda não ter chegado. Gostaria de continuar caminhando sem rumo e pensando. Ouvindo música e repensando. Trocando passos sem perceber, mas me sentindo livre.
E a cada música que toca é um sentimento diferente, um sentimento de inquietação diferente. Meu coração anda inquieto e minha alma também. E eu apenas ando procurando algo que posso acomodá-los.

Juuh

Quando acontece... Parte 2

Ela e suas amigas se sentaram a minha frente, do lado oposto do bar. Eu voltei atentar escrever ago que me satisfizesse aquela noite. E dessa vez os versos saíram. Meus pensamentos fluíram bem, muito bem.
Acendi um cigarro e pedi um Whisky. Eu estava tranquilo, na minha como sempre. Só havia uma coisa que me tirava do foco. Era aquela garota!
Ela ria de um modo que me hipnotizava. Parecia ser tão meiga e delicada e ao mesmo tempo tão madura...
Era engraçado, porque me vi sorrindo sozinho algumas vezes. E o mamute já havia dito que eu tocaria em cinco minutos, mas eu não sabia que músicas tocar, além da minha...
Comecei com Someone Somewhere do Asking Alexandria, depois fui para Índios da Legião Urbana.
A garota estava de costas para o palco e nem se quer virou. Então, decidi tocar The End do The Doors. Mal toquei o primeiro acorde e ela se virou. Olhou diretamente para meus olhos que a fitavam. Depois de ter conseguido a atenção daquela garota, segui com a minha canção que dizia mais ou menos assim:

Continua...

Juuh

Seu cheiro...

O seu cheiro ainda está aqui. Parece que você incendiou o meu quarto com o seu perfume e isso é ótimo! É bom saber que até em meu corpo o seu cheiro está presente. Saber que eu vou poder dormir quentinha pensando no seu abraço de agora pouco. Lembrando-me de como é bom estar em seus braços, de como me sinto bem melhor quando você aparece por aqui...
É bom saber que você me deixa mais viva, que eu posso contar com você e ah, é bom ter você por perto sempre!

Juuh

...

Eu enxuguei minhas lágrimas e fui ouvir meus amigos. Odeio o fato de ser uma boa ouvinte e ser péssima para dizer quando estou mal. Para mim, é sempre melhor escrever e eu poderia escrever contando para alguém, mas eu acabo por ajudar mais do que por ser ajudada. Ás vezes dá até para esquecer da minha dor.
Mas o pior mesmo é quando sinto que ela é irrelevante, quando parece que os problemas de todos são piores que os meus e mesmo assim, dói igual.
Eu tenho um milhão de sentimentos para descrever hoje. Muitos assuntos para dizer e sabe, não consigo. É aí que eu morro...
Gostaria que hoje tivesse sido dia de sorrisos... Sabe, 18 anos... rs Mas tudo bem.
Desculpem-me pela ausência e por não conseguir criar algo bom o bastante.

Juuh

A vida inteira é uma grande confusão!

Quando você tem plena certeza de alguma coisa ou de algum sentimento, tudo vira de cabeça para baixo provando que você não tem autonomia da droga da sua vida de jeito nenhum.
E você pira! Pira porque está tudo extremamente louco e você tem vontade de gritar para poder sentir-se melhor.
Você não, na verdade sou eu! É de mim que estou falando. É da droga da minha vida que me refiro. Eu sempre digo coisas sobre mim, sempre falo sobre meus sentimentos e talvez esse seja o egoismo mais cruel que exista! Não é que eu só penso em mim, mas só consigo descrever o que eu sinto e na real?! Não me sinto nenhum pouco bem. Eu juro que gostaria que essa semana tivesse sido um pouco melhor. Mas não foi. E eu juro também, que temo que hoje, o último dia, seja pior!

Que o senhor Goiabada comente, a Nanda ou o senhor Anônimos, porque até aqui, no meu blog, onde eu podia ser realmente eu, me sinto sozinha...

Juuh

PS...

E se eu disser que nós dois já não fazemos mais sentido?! Sabe, acho que para mim, não fazemos mais. Sinto que tudo foi uma grande perca de tempo, uma aventura louca que não deveria ter acontecido.
Foi um erro enorme eu ter me entregado e demorado tanto tempo para acordar. E se tivesse virado um pesadelo?! Você não iria me salvar não é?!!
Todas aquelas coisas malucas que fizemos, não pensamos a respeito! Apenas fomos na onda e eu me afoguei. Afoguei-me em lágrimas até conseguir voltar a superfície e perceber que não tem mais fundamento algum eu me enganar com você!
Simplesmente cansei disso tudo e espero que esse seja o nosso fim!


PS: Feliz 1º de Abril...

Juuh